quarta-feira, 26 de setembro de 2007

RELIGIOSIDADE II

R12 – Bp. Marcelo (15/08/07)

RELIGIOSIDADE II

Texto: Ezequiel 8:14

Ao analisarmos o texto, percebemos que aquelas mulheres adoravam a Tamuz, um deus pagão da época. A história de Tamuz nos serve de base para analisarmos as malignidades impostas pela religiosidade.

A história de Tamuz

Em Gênesis 10 e 11, vemos a história de Caim, filho de Noé. Ele havia tido um filho chamado Cuxe que desposara Semiramis. Cuxe e Semiramis tiveram então um filho chamado Ninrode (também conhecido por Ninus). Depois da morte de seu pai, Ninrode casara com sua mãe e tornara-se um rei poderoso. Ninrode fora o construtor de diversas cidades (como Nínive) e da Torre de Babel (a Semiramis também foi atribuída a construção dos jardins suspensos da Babilônia).
O nome Semiramis é a forma helenizada do nome sumério “Sammur-amat”, ou “dádiva do mar”. Também era conhecida por Ishtar que deu a palavra “Easter” (Páscoa) e Este (onde nasce o Sol).
Quando Ninrode foi para a morte, Semiramis proclamara que Ninrode tinha subido ao céu. Depois Semiramis tivera um filho, ilegítimo, concebido “sem pecado” (como Jesus), a quem chamara Tamuz, também conhecido por Baal. Para evitar falatórios, Semiramis pôs a correr que ele era Ninrode reencarnado. Quando Tamuz morreu, num acidente de caça, Semiramis igualmente proclamou que ele havia subido aos céus e se tornara Deus. A mãe, Semiramis, era figurada como “A Rainha dos Céus” com o filho, Tamuz, nos braços. Várias religiões antigas contam este fato. Os nomes podem variar, mas a história é a mesma. Esta religião, iniciada com Semiramis, tornou-se mãe de todas as religiões do mundo oriental. Numerosos monumentos babilônicos mostram a deusa-mãe Semiramis com o filho nos braços. O culto desta figura (mãe e filho) disseminou-se, sob diversos nomes, por todo o mundo antigo. Semiramis e Tamuz, Isis e Hórus, Maria e Jesus.

Em Israel era conhecida por Ashtaroth. A religião judaica, muito circunspecta e pouco dada a tratos de carnes, votava um ódio de morte à religião criada por Semiramis. Ao longo da sua história milenar, centenas de vezes o povo de Israel caiu nas tentações idólatras atraído pelo suave e lascivo perfume da religião de Semiramis.
Neste contexto, convém salientar que o dia 25 de dezembro era celebrado como o dia do nascimento de Tamuz. Na antiguidade caldaica, 25 de dezembro era conhecido pelo dia da criança, o dia do nascimento de Tamuz, o deus do sol. A noite anterior era a “noite da mãe”, em honra a Semiramis. Hoje “véspera de Natal”.

PS: Não é para falar tudo isso no R12, mas para dar uma idéia geral da ação cíclica de Satanás.

Percebemos, deste modo, que três ações estão relacionadas àquelas mulheres idólatras.

Entrada – II Timóteo 4:1-5 – Aqueles mulheres se entregavam à fábulas e estavam à entrada do Templo. A religiosidade se coloca à entrada, nas portas, buscando contaminar as pessoas. Por isso, precisamos ter cuidado para não sermos roubados, pois muitas vezes a religiosidade se manifesta de forma sutil, buscando impedir as pessoas de viverem o verdadeiro evangelho.
Sentadas – I Timóteo 4:1-5 – A religiosidade leva a pessoa à estagnação. Esta é a ação do inferno, isto é, levar à paralisação. Aquelas mulheres estavam sentadas e esta atitude reflete a tentativa de paralisar o mover.
Chorando – Judas 16 – Aquele não era um choro de luto. Existiam diversos tipos de choros, choros de pesar e lamentação. Aquele choro, no caso, era um choro de murmuração. A condição da murmuração não leva a pessoa a lugar algum.
Não podemos nos colocar debaixo desta ação de Tamuz. Judas, irmão de Jesus, em sua carta, fala sobre esta questão. Ele aborda o procedimento dos murmuradores.

Estas ações são malígnas. O culto a Tamuz tornou-se uma base religiosa, religiosidade esta que tenta assolar os nossos dias. Essa marca da religiosidade está presente e precisamos nos prevenir contra ela. Precisamos entender que dezenas de crenças de nossa cultura são originárias de deuses pagãos e a Igreja Católica, por sua vez, procura disseminar tais crenças e fábulas por meio de suas mentiras camufladas.

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